A Noveloteca
no Centro Cultural de Ilhavo
14 Setembro 2013
O livro da Vânia e da Camila
O livro da Jazmin, sua mãe e tia
A Noveloteca
na Fundação Lapa do Lobo
13 e 14 Fevereiro 2013
Noveloteca- a exposição
Livraria Centésima Página
Braga
7 Julho a 31 Agosto 2012
A Noveloteca em Paris!
12 e 20 Junho 2012
A Noveloteca viajou além fronteiras! Foi a Paris e desenrolou-se num barco sobre o Sena, la Péniche Anako.
A Noveloteca ficou mais rica ainda, com livrinhos escritos em francês e em arménio.
Ílhavo
4 Maio 2012
Numa aula matutina a turma do 4ºano enrolou histórias incríveis! A vontade de lá fazer a Noveloteca veio do Pedro Bastos, que há uns anos foi professor destes alunos.
Os livros da turma maravilha:
o livro da Alexandra e do João
o livro da Catarina e do Pedro
o livro da Catarina
o livro da Francisca e do Filipo
o livro do Francisco e da Cintia
o livro da Ana Filipa e do João
o livro do Manuel e da Sara
o livro da Maria João e do Tiago
o livro da Maria e do Gabriel
o livro do Mário e da Matilde
o livro do Pedro Afonso e da Beatriz
A Nataloteca:
Noveloteca na festa de Natal de Serralves
17, 18 Dezembro 2011
fotografia:Filipe Braga,©Fundação de Serralves
Para esta Nataloteca criei uma nova colecção de histórias de Natal, inspiradas em novelos enrolados com 5 moradores do centro histórico do Porto: a Ana, a Joaquina, a Fernanda, a Fátima e o sr. Vilela.
Alguns dos livros que surgiram na Biblioteca do Museu de Serralves:
o livro do Gaspar e do Pedro
o livro da Ângela e do Manuel
o livro da Ilsa e do Henrique
o livro do Miguel e da Inês
o livro do Osvaldo
o livro da Sofia
o livro da Teresa e da Mariana
o livro do Vasco
o livro do outro Vasco
o livro da Vitoria e do Manu
A Noveloteca
na Biblioteca Municipal de Espinho
26 Novembro 2011
1 Outubro 2011
fotos de Jorge Cunha
A Noveloteca
no projecto Toca, c.e.m.
Casa dos Amigos do Minho
Lisboa
Dezembro 2010
A Noveloteca
em aula de Madalena Victorino
Pós-graduação em Literatura Infantil
Universidade Católica de Lisboa
Junho 2011
em aula de Madalena Victorino
Pós-graduação em Literatura Infantil
Universidade Católica de Lisboa
Junho 2011
O livro da Mariana A.G.:
O livro da Mariana Ribeiro:
A Noveloteca
na Feira Laica
Bedeteca de Lisboa
25, 26 Junho 2011
A Noveloteca
na Biblioteca de Santa Maria da Feira
1 e 2 Abril 2011
No primeiro dia surgiram histórias feitas pelos alunos das Escolas EB 2/3 Fernando Pessoa e E.B. 1 do Cavaco de Santa Maria da Feira e os utentes do Lar S. Nicolau de Santa Maria da Feira. Os pares formaram-se espontaneamente pela afinidade entre os mais novos e os mais velhos. Num instante inventaram-se avós e netos enrolando novelos e construindo novelas.
No segundo dia, pais e filhos sairam de casa para descobrir outros fios que os ligam.
As meadas nasciam das árvores de uma floresta construida pela Sandra Neves.
Os livrinhos:
O livrinho do Leonardo e sua mãe:
O livrinho da Luana e sua mãe:
O livrinho da Maria e sua mãe:
O livrinho do Eduardo e do Manuel:
A Noveloteca
na Feira Laica
Mercado Forno do Tijolo
Lisboa, Dezembro 2010
Foi feita numa lojinha de esquina mesmo dentro do mercado, junto das bancas do peixe e da fruta.
Tinha, entre outras, duas dobadoras das aulas de pintura da Junta de freguesia dos Anjos. Apareceram muitas crianças e também repetentes do festival Todos.
Comi umas comidas deliciosas de S.Tomé e Principe, vi desenhos fascinantes e enfim a mistura das abóboras e cebolas com as serigrafias e fanzines...
O livrinho da Matilde e da Beatriz:
A história da Noveloteca
Um dia comprei uma meada cor de salmão, a mais barata que havia naquela loja que parece uma biblioteca de novelos. Precisava de transformá-la em novelo porque queria sei lá porquê lançá-lo pela calçada de santo André, queria ver o fio a desenrolar-se por ali abaixo. A lã é uma matéria que me liga a um tempo antigo. Um fio de lã é a potência de uma camisola de Inverno.
Para transformar a minha meada em novelo eu precisava de uma pessoa que pudesse abrir os braços e acolhê-la. O Zé Manel, um homem que passa os dias sentado num banco de jardim lá para os lados da Graça, foi essa pessoa. Sem precisar de um porquê, todo o seu corpo se pôs em posição. Demorámos cerca de uma hora a enrolar o novelo. Unidos por um fio numa acção antiga, que quase toda a gente reconhece.
No fim, uma sensação de encontro. Soube-me muito bem, disse ele. Contei a minha vida e tu tens o novelo de que precisavas. Volta! Podemos trabalhar mais! Num instante esqueci para que queria o novelo e a minha atenção ficou naquele momento tão precioso do dobar. Dobar é uma boa forma de encontrar. De contar.
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O passo seguinte: decidi dobar com 10 pessoas da Mouraria-Martim Moniz- Intendente- Anjos, pessoas com quem me cruzei por acaso na rua ou com quem combinei um encontro. Um menino de 9 anos, reservado e sonhador; uma mulher-touro, forte e independente; uma mulher da vida, solitária; um bahiano cheio de tempo; um burro que sonhava ser um homem; uma menina que fritava libelinhas; um velho cantador; uma princesa sem reino. Eu ía enrolando o novelo e com ele palavras, um suspiro, silêncio, olhares, um sapo, risos, intuições. Dos novelos surgiram 10 livrinhos escritos e ilustrados por mim:
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E no pátio escondido no edifício da Santa Casa da Misericórdia, na rua da Mouraria, aconteceu pela primeira vez a Noveloteca, a convite do festival Todos.
Havia braços prontos para receber as meadas dos visitantes (meadas que podiam escolher de entre as expostas, com os meus desenhos, na entrada do edifício), que eram convidados a dobar, conversar e escrever-desenhar uma história no final.
(fotos de ana tecedeiro, beto amorim, casimiro milheiro, maria josé, mónica campanhã)
Esse livrinho do Xavier parece-me bem significativo da experiência com a Noveloteca. O quadro dividido ao meio como vasos comunicantes entre a matéria líquida da vida. Começamos vestidos com a lã de nossas vivências e vamos nos desnudando, e ao cabo nosso interlocutor está preenchido da teia da experiência do outro. E, como acontece com os vasos, nenhum deles perde seu líquido precioso. Trocam-no.
ResponderEliminarfoi lindo :)*
ResponderEliminarQue pátio acolhedor! Foi delicioso novelar e cantar! O livrinho veio connosco para te dar no próximo encontro...
ResponderEliminarbeijinho!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuito interessante a relação entre o novelo, o fio da vida como um abrigo e o contemplar do passado.
ResponderEliminarParabéns
Foi uma das aulas mais giras que já tive, na pós graduação em livro infantil (ucp) do ano passado - de tal maneira que já nem me lembro do resultado estético do meu livrinho: só me lembro do seu tema e da minha dobadeira. :)
ResponderEliminarAna, vai fazer mais sessões de dobagem em algum lado? Adoraria voltar a faze-lo ou assistir a tudo isto mais vezes! :)
Vi o trabalho na 100ª Página.
ResponderEliminarMontagem excelente.
Os contos são amorosos, críticos e delicados.
Tomei conhecimento do trabalho nas escolas, aqui no blog: é maravilhoso.
Parabéns e obrigado.
Alf